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Desde que foi lançado, em 2007, o Programa de Estímulo à Cidadania Fiscal do governo de São Paulo (popularmente chamado de Nota Fiscal Paulista) já devolveu aos participantes R$ 18,4 bilhões. Desse total, R$ 16,4 bilhões em créditos. E ainda distribuiu R$ 2 bilhões em 181 sorteios.
Nesta semana, uma moradora Ribeirão Preto (no interior de São Paulo), foi sorteada e ganhou R$ 2 milhões. A moça fez compras em agosto que geraram 27 notas eletrônicas.
Ficou animado? Pois saiba que, mesmo que você não tenha a mesma sorte da nova milionária, há uma chance de você fazer dinheiro com suas notas fiscais.
Você já ouviu falar dos aplicativos que dão dinheiro pela nota fiscal? A premissa é simples: essas empresas oferecem aos clientes uma recompensa a cada envio de notas e cupons de compras feitas no dia a dia. Geralmente, o valor recebido é um cashback do total da compra.
“Cada aplicativo tem o seu regulamento quanto aos produtos e estabelecimentos que participam, a forma como o consumidor recebe o benefício e o limite de notas fiscais por CPF. Assim, o app processa as informações da nota fiscal, verifica a validade da transação e calcula o valor do benefício com base na promoção”, explica Hulisses Dias, analista CNPI e mestre em finanças pela Sorbonne.
Os valores são acumulados dentro do app, podendo ser resgatados pelo usuário ao atingir um determinado valor. “Compartilhando a nota fiscal, o consumidor precisa estar ciente que está concedendo suas informações e padrão de consumo para o aplicativo”, ressalta Hulisses.
Hoje existem diversos aplicativos com programas que dão dinheiro pela Nota Fiscal. Alguns dos mais conhecidos são Méliuz, PicPay, Dinheiro na nota e Dinerama. As regras variam de acordo com a campanha e a plataforma. Confira as regras de cada um:
Antes de tudo, é importante ressaltar que as plataformas costumam exigir que se coloque o CPF na nota fiscal para validar as promoções. Ou seja, não é preciso escolher entre ganhar créditos com CPF na nota ou com o cashback do aplicativo.
“No geral, as plataformas oferecem vantagens ao consumidor. Recorrentemente acontecem promoções limitadas onde o percentual de cashback em determinados produtos chega a até mais de 10%. Estes programas sendo utilizados de forma consciente pelo consumidor, geram vantagens maiores do que os programas dos governos estaduais”, ressalta Hulisses Dias.
Mas o especialista ressalta: ter cashback não é motivo para comprar além do que precisa. Os benefícios devem ser apenas um detalhe. “Pequenas despesas supérfluas, quando somadas, podem comprometer o orçamento do consumidor”.
O crescimento desse tipo de aplicativo acende um alerta. “Em troca do envio de notas fiscais, surge a necessidade de conscientização sobre os riscos associados a essa prática, bem como a adoção de medidas de segurança para proteger os dados dos usuários”, ressalta o especialista em cibernética Israel Pereira.
Ele destaca alguns pontos para considerar antes de cadastrar as notas, como o vazamento de dados. “Ao enviar fotos de cupons ou notas fiscais, os usuários compartilham informações sensíveis, como nome, CPF e padrões de consumo. O risco de vazamento desses dados para terceiros mal intencionados é uma preocupação significativa”, explica.
A recomendação é ler cuidadosamente os Termos de Uso e a Política de Privacidade. “Compreender como os dados serão tratados e compartilhados ajuda a tomar decisões informadas. Além disso, certifique-se de baixar o aplicativo oficial da loja de aplicativos, como Google Play ou Apple Store”, destaca.
A Nota Fiscal Paulista integra o Programa de Estímulo à Cidadania Fiscal do governo de São Paulo tem como objetivo reduzir a carga tributária individual ao oferecer crédito em compras no Estado. O sistema distribui até 30% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) recolhido pelas lojas a consumidores que pedem o documento fiscal e informam o CPF.
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