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Para medir o estrago no mercado de ações brasileiro numa janela mais longa, um gestor resolveu analisar a performance das empresas listadas desde 23 de março de 2020 — o pior fechamento da B3 durante a pandemia e um cenário quase apocalíptico.
Como filtro, esse gestor escolheu olhar apenas empresas que hoje possuem valor de mercado acima de R$ 500 milhões.
O levantamento mostra que das 243 empresas que fazem parte dessa lista, 39 sofreram quedas em seu valor de mercado desde aquela data — quando as lojas de todo o País ainda estavam fechadas e havia uma incerteza enorme sobre o futuro do mundo.
Da lista — que tem uma concentração grande de varejistas e empresas de educação — alguns nomes saltam aos olhos.
Empresas sólidas – pilares do Brasil corporativo, como a Lojas Renner, Alpargatas, Carrefour Brasil, Hapvida e Eztec – caíram mais de 40% de lá para cá.
“Se naquele momento, do low da pandemia, me falassem que essas empresas iam cair mais 40%, 50% daquele ponto, seria difícil de acreditar,” disse o gestor.
No levantamento, as maiores quedas foram Casas Bahia (-94%), Dasa (-94%), Lojas Marisa (-87%), Grupo Pão de Açúcar (-86%) e Magazine Luiza (-84%).
Na maioria dos casos, a queda das ações teve a ver com fatores específicos das empresas – que ou estavam muito alavancadas ou sofreram com erros de gestão.
Mas há também um desânimo crescente com a Bolsa brasileira, que, aliado com um fator técnico (com o investidor estrangeiro vendendo, e os fundos de ações sofrendo altos resgates) têm contaminado todos os papéis.
O Ibovespa hoje negocia a um múltiplo P/L de cerca de 7x o lucro estimado para os próximos 12 meses, em comparação à sua média histórica de 11x.
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