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A hamburgueria do empresário Pedro Albeche, 30, tinha apenas um mês de operações quando a cheia do lago Guaíba engoliu, no início de maio, parte do centro de Porto Alegre. O Mercado Público, onde o restaurante foi montado, não escapou da enchente de proporções históricas.
Na manhã desta quinta-feira (30), quase um mês após o início da tragédia climática, Albeche era um dos empresários que retornaram ao prédio histórico para limpar a sujeira.
Ele descartava alimentos e equipamentos da hamburgueria, cujo prejuízo é estimado em pelo menos R$ 300 mil. “É uma corrida contra o relógio agora”, diz Albeche, que é pai de uma criança de três meses.
Após os estragos da enchente, empresários gaúchos que não perderam totalmente as suas empresas tentam retomar as atividades para atenuar os prejuízos e salvar os negócios.
Com as incertezas trazidas pela crise, eles pedem que medidas de auxílio já prometidas por governantes, como linhas de crédito com juros baixos, cheguem rapidamente até a ponta.
“Precisamos começar a reconstrução agora, e não em um mês”, afirma Albeche.
O empresário João Danilo Grechi, 66, também foi afetado pela enchente do Guaíba. Ele calcula em quase R$ 1 milhão o prejuízo em suas duas lojas que vendem roupas e itens de bazar com preço máximo de R$ 20 no centro de Porto Alegre.
Nesta quinta, ainda era possível ver a marca da água barrenta em parte da área interna e no lado de fora de uma das unidades. Para driblar a falta de luz e limpar os espaços, Grechi comprou um gerador de energia elétrica e organizou uma força-tarefa.
“Cada um se vira como pode”, diz. “Até 15 ou 20 de junho a gente tem de estar funcionando.”
O empresário indica que, até o momento, não encontrou condições atrativas de crédito para retomar as atividades. “Um banco até ligou oferecendo, mas uma loja que vende produtos de no máximo R$ 20 não tem como pagar aquele juro”, afirma.
O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou na quarta-feira (29) medidas financeiras para reconstrução do Rio Grande do Sul, incluindo R$ 15 bilhões em três linhas de crédito do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Em seu discurso, o presidente disse que a determinação é para que não haja empecilhos burocráticos no auxílio.
“Temos consciência de que muitas vezes o governo anunciou medidas, foi cheio de boa vontade, depois passa um tempo, medidas não acontecem, dinheiro não chega, obras não acontecem. Nossa preocupação é fazer com que não haja empecilho burocrático que atrapalhe decisões do governo de acontecer na ponta”, disse Lula.
O economista Ely José de Mattos, professor da Escola de Negócios da PUCRS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), avalia que ações de socorro a empresas precisam ser implementadas “para ontem” devido à gravidade da situação gaúcha.
Isso, porém, não pode pular processos, nem deixar de lado critérios bem definidos, diz o professor. Ele ressalta que o impacto das enchentes varia de empresa para empresa.
“A União é grande, mas não é infinita. Não tem como chegar aqui e dizer ‘toma aqui R$ 2 trilhões’”, afirma.
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Ao longo dos últimos dias, donos de negócios fizeram mutirões de limpeza em regiões de Porto Alegre onde o nível da enchente diminuiu.
No centro, é constante o barulho de lava-jatos e motores de equipamentos usados para expulsar a água dos prédios. Ainda havia lama e trechos de alagamentos em parte das vias nesta quinta.
No Mercado Público, um dos principais pontos turísticos da capital gaúcha, era possível ver equipes limpando o barro e descartando produtos perdidos –o acesso à área interna não estava liberado para jornalistas.
Inaugurado em 1869, o mercado conta com cerca de 120 bancas (operações) e gera de 1.400 a 1.500 empregos diretos e indiretos, conforme o secretário municipal de Administração e Patrimônio de Porto Alegre, André Barbosa.
Ele estima que, em um dia normal, o faturamento no local seja de R$ 500 mil a R$ 600 mil. Com o fechamento durante a enchente, o prejuízo projetado já fica na casa de R$ 15 milhões, diz o secretário.
Ainda de acordo com Barbosa, a prefeitura estuda medidas como isenções para ajudar comerciantes impactados pela catástrofe climática.
“A gente precisa preservar o pequeno e o médio empreendedor para que ele consiga se reerguer. O grande vai se reerguer de alguma forma, o pequeno e o médio precisam de ajuda”, afirma.
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