Os Valores a Receber, o famoso “dinheiro esquecido”, estão novamente na linha de frente dos comentários por conta de novo golpe que envolve o Brasil inteiro.
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Os golpes, porém, são antigos, havendo relatos desde o início do ano, ao menos. Eles são propagados por e-mail em links maliciosos que, ao serem clicados, levam a uma página da internet falsa.
Para dar ares de legitimidade ao golpe, os criminosos falsificam sites de notícias, trazendo longas explicações sobre suposta taxa de R$ 97 para ter direito aos valores. Essa “taxa” seria necessária para manter o sistema funcional. O valor a ser pago é por meio do PIX. Após a transferência, os malfeitores somem.
A Kaspersky alertou ainda que a fraude também permite o roubo de informações, pois, no ato do cometimento do crime, pedem CPF, data de nascimento e a chave PIX da vítima, podendo ser um número de celular.
De posse dessas informações, os criminosos podem realizar mais golpes, como roubo de perfis, clonagem de informações, falsidade ideológica, etc.
Como visto acima, os golpistas utilizam o logo do governo federal e design que lembra o do Banco Central. Além disso, colocam comentários e nomes de pessoas fakes, para convencer que os supostos saques foram realizados.
Em primeiro lugar, os valores a receber devem ser consultados apenas no site oficial.
É comum que os criminosos usem elementos visuais que imitam [sites e plataformas verdadeiros]. O objetivo é fazer as vítimas pensarem que se trata de site verdadeiro.
Assolini indica, contudo, que a presença de erros ortográficos são muito comuns nessas páginas falsas, servindo como bom indicativo de que aquilo não é real.
Por sua vez, o BC frisa que não entra, de modo algum, em contato direto com pessoas acerca do Valores a Receber, seja por e-mail, WhatsApp, SMS ou telefone, além de que não há custos para a liberação dos valores.
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Rodrigo Mozelli é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e, atualmente, é redator do Olhar Digital.