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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva elencou, neste domingo (5), uma série de ações prioritárias que devem ser tomadas pelo governo federal para lidar com os efeitos dos desastres no Rio Grande do Sul. Entre as providências, está a viabilização de uma linha de crédito para empresas afetadas.
As declarações ocorreram em uma reunião com autoridades, aberta à imprensa, num centro de operações do Exército na zona leste de Porto Alegre. Na ocasião, Lula estava ao lado do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), dos presidentes da Câmara e Senado e de ministros do Executivo e do Judiciário.
Segundo o presidente da República, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estão encarregados de elaborar essa linha de crédito para ajudar as empresas.
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“Como tem o problema de desemprego, eu também trouxe o ministro Marinho, que é para ele saber que é preciso cuidar, junto com a Fazenda, como é que a gente vai cuidar para fazer linha de crédito para financiar as empresas que, porventura, pararam de trabalhar porque encheram de água”, afirmou Lula.
O presidente também prometeu a Leite que o governo federal ajudará a recuperar as estradas estaduais que foram atingidas, através do Ministério dos Transportes.
Na mesma reunião, Leite reivindicou a criação de uma espécie de “Plano Marshall” para o Rio Grande do Sul, com a garantia de benefícios sociais e de financiamento extraordinário para a assistência social e a saúde.
Lula aproveitou sua participação em um evento no sertão de Alagoas, nesta quinta-feira (9), para reiterar que o governo federal não poupará esforços para amenizar o sofrimento da população do Rio Grande do Sul
Arthur Lira (PP) e Renan Calheiros (MDB) estão em lados opostos na política alagoana; em 2022, enquanto o ex-presidente do Senado apoiou a candidatura de Lula ao Planalto, Lira cerrou fileiras com Jair Bolsonaro (PL)
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