A Reag Investimentos, gestora que no fim do ano passado causou uma reviravolta no rumo da Getninjas, agora está avançando sobre outra empresa listada na bolsa: a incorporadora e construtora Viver — negócio que deixou um processo de recuperação judicial há dois anos e meio.
A ofensiva tem ocorrido aos poucos e de maneira discreta. A Reag fez o primeiro aporte em setembro e atingiu uma posição de 5% no começo de outubro. A fatia subiu para 10% em novembro no fim de novembro e, na semana passada, passou para 15,21%.

A gestora de João Carlos Mansur, com isso, tornou-se uma das maiores acionistas da Viver, atrás apenas da BPS Capital, que tem cerca de 20%, e admite que o avanço tem como intenção alterar a composição de controle acionário e/ou a estrutura administrativa da companhia.
A Reag chega à companhia logo após a saída da Jive Investments, que encerrou seu ciclo na empresa no fim do ano passado. "A Viver foi muito bem reestruturada pela Jive e posteriormente pela BPS. E a Reag chega para contribuir com a estratégia de turnaround em conjunto com a BPS, trazendo sua experiência de gestão e principalmente no mercado imobiliário", disse Mansur ao Pipeline.

A Viver entrou em recuperação judicial em 2016, em meio à crise que o setor vivia à época, e deixou o processo em 2021. Hoje a empresa vale R$ 117,6 milhões na bolsa e, no terceiro trimestre, teve prejuízo de R$ 37,8 milhões.
Embora a Reag venha se mostrando ativa na bolsa, o mercado de ações não é o principal campo de atuação da gestora. Segundo dados da Anbima, a maior parte do portfólio da casa é formado por FIPs (fundos de investimentos em participações) e multimercados. A empresa, porém, tem investido em uma área de special situations, o que faz com que olhar para a bolsa se torne natural.
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