Uma das mais relevantes companhias globais de tecnologia, presente em 30 países, a americana Qualcomm está de olho em… carros. Com as telas ganhando espaço no setor nos últimos anos, os veículos são vistos cada vez mais como dispositivos digitais e “espaços de computação” pela empresa — que prevê ainda o lançamento do 6G para 2030.
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A análise foi feita por Cristiano Amon, o engenheiro brasileiro que é CEO global da Qualcomm, no palco do Brazil at Silicon Valley (BSV), em um bate-papo com Bianca Martinelli, da Alexia Ventures sobre o avanço da IA em todas as indústrias. O evento acontece hoje e amanhã no campus da Google, em Sunnyvale, na Califórnia.
A companhia, que se reposicionou do setor de telecom para produtos mais relacionados à computação, tem hoje como core business os semicondutores. Nesse segmento, tem avançado nas aplicações e mira agora o setor automotivo. Hoje, virtualmente todas as marcas de carros do mundo já são clientes da companhia americana – exceto pela Ferrari.
“O interessante para nós tem sido os carros. Eles estão se tornando computadores, haja eletrificação ou não. O carro agora é um espaço de computação digital. Gosto de pensar assim: seu laptop é um espaço de computação, assim como seu telefone. E agora seu carro pode ser um”, disse Amon. “As pessoas vão se divertir em seus carros, vão trabalhar no carro. Se você olhar para eles agora, eles têm telas enormes.”
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A Qualcomm é uma empresa de quase US$ 200 bilhões, que veio fazendo aquisições ao longo dos anos para acelerar e ampliar o escopo de sua atuação. O executivo vê com empolgação a chegada do 6G. Depois de capitanear a implementação de tecnologias anteriores, desde os primeiros celulares conectados à internet em diversos mercados de larga escala, como o Brasil, passando por 3G, 4G e 5G, a Qualcomm agora se prepara para o lançamento da mais avançada rede de conexão móvel. De acordo com Amon, é algo que deve acontecer até o final desta década, mais precisamente até 2030.
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