Nesta quinta-feira (24), das 9h às 11h, a Prefeitura de Belo Horizonte realiza mais uma edição virtual do Fórum Qualifica BH!. Neste encontro, o foco será o tema “O Impacto da Inteligência Artificial nos Negócios”, explorando as repercussões dessa tecnologia nas empresas. A transmissão do evento ocorrerá por meio da plataforma Google Meet, proporcionando acesso aberto e gratuito ao público interessado. É uma oportunidade para aprofundar a compreensão sobre como a Inteligência Artificial (AI) está reescrevendo a realidade dos negócios e do mercado de trabalho.  

Entre os participantes confirmados, estarão presentes Ana Luiza Marques, advogada, mestre em direito pela UFMG e integrante da Comissão de Inteligência Artificial no Direito da OAB/MG; Breno Campi, atuante em empreendedorismo e inovação e cofundador da FrostyCamp Studios e da NFCBR; Leonardo Carvalho, mestre em Processamento de Dados Geográficos e Gerente de Dados da Hypercloud & TITcs; e Miguel Lannes, Chief Artificial Intelligence Officer. 

Nos últimos anos, a Inteligência Artificial causou um impacto significativo nos setores econômicos do Brasil e de todo o mundo. A adoção crescente da Inteligência Artificial está remodelando as operações comerciais e trabalhistas. “A AI está redefinindo a forma como os negócios operam no mundo todo, tornando-se uma ferramenta indispensável para otimizar processos, tomar decisões mais informadas e criar novas oportunidades de mercado”, detalha o convidado Breno Campi. 

“A capital mineira tem mostrado grande potencial como um polo de tecnologia e inovação no Brasil, com diversas startups e empresas investindo em soluções baseadas em AI. A cidade tem todas as condições para ser uma referência no uso estratégico da Inteligência Artificial nos negócios, principalmente devido à sua rica comunidade acadêmica e ao ecossistema empreendedor em crescimento”, acrescenta o cofundador da FrostyCamp Studios e da NFCBR. 

Embora os benefícios sejam claros, a introdução da Inteligência Artificial (IA) nos negócios e no mercado de trabalho gera complexidades. Embora promova eficiência e inovação, também suscita preocupações. A IA pode impulsionar desigualdades entre empresas, impactar empregos e criar lacunas de habilidades. Questões éticas, como viés algorítmico, também emergem. Requer-se adaptação contínua dos trabalhadores, políticas de inovação responsável e colaboração para equilibrar benefícios e riscos da IA. 

“Há diversos riscos e desafios éticos envolvidos, na medida em que esses sistemas de Inteligência Artificial são propensos a alucinações, frequentemente apresentam vieses e podem ser utilizados para se alcançar propósitos danosos. A crescente influência da IA em nossas vidas e o seu grande potencial disruptivo mostram a relevância de debates críticos e aprofundados sobre como queremos que a IA seja desenvolvida e implementada. Dessa forma, o Fórum Qualifica BH! é uma importante iniciativa para que tenhamos a oportunidade de refletir sobre um tema tão relevante para o presente e o futuro de nossa cidade”, finaliza a convidada Ana Luiza Marques.

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