Os temporais que atingiram o Rio Grande do Sul nos últimos dias resultaram na interrupção das operações de gigantes que atuam na região. As paralisações afetam desde a fabricação de aço até a produção de carne de aves e de suínos.
O desastre já deixou mais de 330 municípios gaúchos em calamidade. Desde que as fortes chuvas começaram a atingir o Rio Grande do Sul, 83 mortes foram confirmadas e 111 seguem desaparecidos. Segundo a Defesa Civil, há também 20.070 pessoas em abrigos e 129.279 desalojados.
Gerdau interrompe atividade até que a possibilidade de retomar com segurança. A decisão é válida para todas as unidades da principal produtora de aço do Brasil. A empresa afirma ainda que tem mobilizado esforços para priorizar a proteção das pessoas e de todos os colaboradores.
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Unidades produtivas da Braskem em Triunfo estão paralisadas. A petroquímica afirma que o polo teve as atividades interrompidas na última sexta-feira (4). A supervisão das principais estruturas do complexo indica haver limitação de acesso sem pontos de alagamento. Ainda assim, as dificuldades de acesso afetam a produção no local.
Nosso foco agora está concentrado no apoio aos nossos integrantes impactados pelos eventos recentes, na reestruturação de nossa força de trabalho, no desafio das vias de acesso para restabelecimento do transporte de integrantes e fornecimento de insumos, bem como na organização de doações para a sociedade gaúcha.
Braskem
A WEG mantém as operações em Bento Gonçalves e Gravataí. Com unidades instaladas em regiões menos afetadas pelas chuvas, a fabricante de equipamentos elétricos afirma que não foi necessário interromper suas atividades.
Ameaça de desabastecimento de frangos e suínos. Segundo a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), dez unidades produtoras de carne de aves e de suínos estão paralisadas ou com dificuldades para operar. A associação relata a impossibilidade de processar insumos e transportar funcionários devido à tragédia. O estado produz 11% da produção de carne de frango e quase 20% da produção de suínos nacional.
Com a inviabilização temporária de núcleos que representam a maior parte da produção de carne de frango e grande parte da carne suína do estado, há temor de que, além dos problemas já vivenciados hoje, a população gaúcha deverá enfrentar desabastecimento de produtos até a retomada do sistema de produção, o que poderá demorar mais de 30 dias.
Associação Brasileira de Proteína Animal
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